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AVENIDA 31 DE MARÇO , ABSURDO!

Radares da Avenida 31 de Março: Indústria de Multas ou Segurança no Trânsito?

AVENIDA 31 DE MARÇO , ABSURDO!
AVENIDA 31 DE MARÇO , ABSURDO! (Foto: Reprodução)

Radares da Avenida 31 de Março: Indústria de Multas ou Segurança no Trânsito?


A Avenida 31 de Março, uma das principais vias de São João del Rei, tem sido alvo de inúmeras reclamações por parte da população local e de motoristas que trafegam pela região. A avenida, que liga bairros importantes como Colônia do Marçal , centro e Matosinhos, apresenta uma série de problemas estruturais e de sinalização que tornam a circulação um desafio diário.


Entre as principais queixas, destacam-se os radares instalados ao longo da via, configurados para registrar velocidades superiores a 40 km/h. Muitos motoristas argumentam que a velocidade permitida é incompatível com a realidade do fluxo de trânsito, especialmente em pontos críticos, como o trecho que liga o supermercado Mart Minas à Colônia do Marçal. A mudança repentina de velocidade exige frenagens bruscas, que, além de causarem desconforto e insegurança, podem gerar situações de risco.


Além disso, a falta de placas de sinalização adequadas e visíveis reforça a sensação de descaso na administração da avenida. A ausência de faixas bem demarcadas e a presença de obstáculos, como as chamadas “tartarugas” que dificultam conversões, pioram ainda mais a fluidez do trânsito. Um projeto que deveria organizar e garantir a segurança no tráfego parece ter se transformado, segundo os moradores, em uma “indústria de multas”. Somente nos últimos meses, cerca de 3 mil infrações foram registradas.


Outro ponto preocupante é o trecho onde os motoristas que precisam acessar a faixa da esquerda são obrigados a retornar momentaneamente para a direita antes de realizar a conversão. A manobra confusa, somada ao intenso fluxo de veículos, contribui para um cenário de caos e indignação.


Diante dessas questões, é essencial que o atual prefeito, Aurélio Suenes, e sua equipe de trânsito analisem a situação com urgência. A população reconhece que a nova gestão assumiu em 1º de janeiro, mas o problema já vem se arrastando há anos e demanda soluções rápidas e eficazes.


Entre as propostas levantadas pelos motoristas estão o aumento do limite de velocidade para 60 km/h, um padrão usual em avenidas de mão dupla, e a revisão completa do projeto de sinalização da via. Melhorias como a instalação de placas maiores e mais visíveis, reforço na pintura das faixas e a reorganização dos acessos poderiam aliviar o problema e devolver a funcionalidade à avenida.


A Avenida 31 de Março não pode continuar sendo sinônimo de preocupação para quem depende dela diariamente. A população clama por mudanças que tragam mais segurança, justiça e eficiência no trânsito. A responsabilidade está nas mãos da administração municipal, que tem a oportunidade de transformar a realidade dessa importante via urbana.

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